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Densitometria Óssea: O Guia Completo Para a Saúde dos Seus Ossos
A saúde dos nossos ossos é um pilar fundamental para uma vida longa, ativa e com qualidade. Com o passar dos anos, manter a estrutura que nos sustenta torna-se ainda mais crucial. No entanto, uma condição silenciosa ameaça essa estrutura: a osteoporose. Muitas vezes, ela não apresenta sintomas até que ocorra a primeira fratura, trazendo dor, limitações e sérias complicações. Fraturas de quadril, por exemplo, apresentam uma mortalidade de até 20% nos dois anos subsequentes ao evento, transformando a prevenção em uma prioridade de saúde. Felizmente, existe uma ferramenta poderosa para o diagnóstico precoce. A densitometria óssea é o exame mais eficaz para avaliar a saúde do seu esqueleto, permitindo identificar a perda de massa óssea em seu estágio inicial e agir antes que o problema se agrave.
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9/28/20255 min read
1. O que é Densitometria Óssea?
A densitometria óssea (DMO) é o exame de imagem mais importante para avaliar a densidade mineral dos ossos. Trata-se de um procedimento rápido, com duração de 5 a 15 minutos, que é completamente seguro, indolor e não exige qualquer tipo de sedação.
Para realizar a análise, o exame utiliza uma tecnologia de dupla emissão de raios X (DXA). É importante destacar que o nível de radiação é muito baixo, o que o torna extremamente seguro. Para contextualizar, na densitometria óssea, a radiação varia entre 6,7 e 31 microsieverts (mSv), enquanto em um raio X de tórax convencional, os números ficam entre 60 e 200 mSv. Por sua precisão e confiabilidade, a densitometria óssea é considerada o método "padrão ouro" para medir a densidade mineral do esqueleto.
2. Para que Serve o Exame? A Prevenção de Fraturas Começa Aqui
O principal objetivo da densitometria óssea é diagnosticar a perda de massa óssea em seu estágio inicial, permitindo a detecção da osteopenia e da osteoporose. Essa capacidade de diagnóstico precoce é algo que um exame de raio X simples não consegue oferecer, tornando a densitometria uma ferramenta essencial na prevenção de fraturas.
Osteopenia vs. Osteoporose
A osteopenia é o estágio inicial da perda de massa óssea, caracterizado por uma redução entre 10% e 25%. Não é considerada uma doença, mas sim uma condição de baixa densidade óssea que serve como um importante sinal de alerta. Com o diagnóstico precoce, esse quadro pode ser gerenciado e até revertido com tratamento e mudanças no estilo de vida, evitando sua progressão para osteoporose.
A osteoporose ocorre quando a perda de massa óssea é superior a 25%. Essa condição envolve não apenas a redução da densidade, mas também uma deterioração da microarquitetura do osso. Isso fragiliza o esqueleto de forma significativa, aumentando drasticamente o risco de fraturas, mesmo com traumas leves ou quedas simples. As regiões do corpo mais afetadas pela osteoporose costumam ser o quadril, a coluna e os punhos.
3. Quem Deve Fazer a Densitometria Óssea?
A realização do exame é recomendada com base na idade e, principalmente, na presença de fatores de risco, que podem ser classificados em maiores e menores.
Recomendações Gerais: O exame de rastreio é indicado para todas as mulheres a partir dos 65 anos e para todos os homens a partir dos 70 anos.
Grupos com Fatores de Risco: A avaliação pode ser indicada em idades mais precoces. A seguir, os fatores de risco são categorizados para ajudar a entender melhor seu perfil.
Fatores Maiores
• Sexo feminino.
• Idade avançada.
• Raça branca ou asiática.
• Histórico familiar de fraturas ou osteoporose (especialmente fratura de quadril materna).
• Fratura prévia por trauma mínimo ou atraumática após os 40-45 anos, que é um forte preditor de futuras fraturas.
• Menopausa precoce (antes dos 45 anos) sem terapia de reposição hormonal.
• Uso crônico de medicamentos como glicocorticoides (corticoides).
Fatores Menores
• Baixo peso ou baixo Índice de Massa Corpórea (IMC < 19 kg/m²).
• Tabagismo.
• Consumo excessivo de álcool (três ou mais doses diárias).
• Sedentarismo.
• Baixa ingestão de cálcio e deficiência de vitamina D.
• Uso de outros fármacos, como anticonvulsivantes, heparina ou quimioterápicos.
• Presença de doenças que afetam a saúde óssea, como artrite reumatoide, hipertireoidismo, lúpus, doenças inflamatórias intestinais e doença renal crônica.
• Deficiência de hormônios sexuais (hipogonadismo).
4. Como o Exame é Feito? Um Passo a Passo Simples
O procedimento é simples e não invasivo, desde o preparo até a sua conclusão.
• Preparo para o Exame:
◦ Não ingerir comprimidos de cálcio nas 24 horas que antecedem o exame.
◦ Não tomar pílulas de vitaminas ou suplementos minerais na manhã do exame.
◦ Evitar o uso de roupas com peças de metal (zíperes, botões) e não usar acessórios como joias no dia do procedimento.
◦ Informar ao laboratório caso tenha realizado algum exame com contraste recentemente. Pode ser necessário aguardar de 7 a 15 dias para que não haja interferência no resultado.
◦ Não é necessário fazer jejum.
• Durante o Procedimento: O paciente deita-se confortavelmente em uma maca, enquanto um aparelho realiza um escaneamento sobre a área a ser analisada — geralmente a coluna lombar e o fêmur. A tecnologia DXA funciona diferenciando os tecidos moles (como gordura e músculos) do tecido ósseo, o que permite calcular a densidade mineral com alta precisão. O equipamento não entra em contato com o corpo, e o paciente não sente qualquer desconforto durante o processo.
• Contraindicações: A principal contraindicação absoluta para a realização da densitometria óssea é a gravidez.
5. Entendendo o Resultado do Seu Exame
Os resultados são classificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com base em duas métricas principais: o T-score e o Z-score. Entender a diferença é crucial:
• T-score: Compara a sua densidade óssea com a de um adulto jovem e saudável do mesmo sexo. É o principal índice usado para diagnosticar osteopenia ou osteoporose em mulheres na pós-menopausa e homens com mais de 50 anos.
• Z-score: Compara a sua densidade óssea com a de pessoas da mesma idade, sexo e etnia. É utilizado principalmente em crianças, adolescentes, mulheres antes da menopausa e homens com menos de 50 anos.
A classificação diagnóstica para adultos (usando o T-score) é baseada em desvios padrão (DP):
• Normal: T-score até -1,0 DP.
• Osteopenia: T-score entre -1,1 DP e -2,4 DP.
• Osteoporose: T-score a partir de -2,5 DP.
6. Com que Frequência o Exame Deve Ser Repetido?
A frequência recomendada para repetir a densitometria óssea varia conforme a situação clínica do paciente:
• Para rastreamento geral em mulheres a partir de 65 anos e homens a partir de 70 sem diagnóstico prévio, a recomendação é a cada 2 anos.
• Para pacientes com osteoporose confirmada e em tratamento, o exame deve ser realizado anualmente para acompanhar a eficácia da terapia.
• Para mulheres com mais de 50 anos com fatores de risco, caso o primeiro exame seja normal, ele pode ser repetido a cada 5 anos.
• Para pacientes em uso crônico de corticoides, o monitoramento é mais intensivo: a cada 6 meses no primeiro ano de uso e, depois, anualmente.
Cuide da Estrutura que te Sustenta
A densitometria óssea é um exame simples, rápido e indolor, mas de importância fundamental para a saúde dos ossos. Ao permitir um diagnóstico precoce da perda de massa óssea, ela se torna a principal aliada na prevenção de fraturas, ajudando a garantir uma vida mais saudável, independente e ativa. Se você pertence a um dos grupos de risco ou se enquadra nas recomendações de idade, converse com seu médico sobre a necessidade de realizar o exame. Cuidar dos seus ossos é investir na sua qualidade de vida futura.

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